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BIG BANG DIGITAL.

11 SET 2020 - 14H41

Caro leitor, vamos agora voltar no tempo. Não muito, 20 anos é o suficiente. Imagine você e um amigo conversando lá início dos anos 2000.  No meio do papo, ele conta de um jeito natural que dias atrás havia encontrado, numa loja de móveis, a ração sabor carne que a Bolinha tanto gosta. Com um descontaço de 30%.

 

Qual seria a sua reação?

 

1) emendaria um comentário do tipo, “ontem, lá naquela livraria, estava pela metade do preço”; ou

2) deixaria escapar um riso ácido, achando essa história de sacos de rações entre tevês e livros coisa de gente maluca.

 

Na verdade, esse é um chute bem fácil.

 

Duas décadas atrás, misturar linha pet, literatura e eletrodomésticos ia parecer coisa de doido mesmo. Mas hoje você pode ir até uma loja (site) de calçados só para descolar, antes de todo mundo, o potente lançamento da JBL. Os grandes varejistas estão vendendo de tudo.

 

Graças à internet, eles estão em todos os lugares ao mesmo tempo. Nem precisam de estoques ou pontos físicos para isso. Bastam um endereço eletrônico e os parceiros certos.

 

O Magazine Luíza que o diga.

 

Entre março e junho, suas quase 1.000 lojas ficaram fechadas por bastante tempo. Mas no fim foi só um detalhe. Incapaz de torcer para baixo o sorriso dos seus acionistas. As vendas do grupo cresceram 49,1%.

 

Você não leu errado.

 

Na maior pandemia do século, o Magazine Luíza lucrou como nunca.  

 

Algo que só a Magalu explica: o e-commerce da rede cresceu assustadoramente 181,9%.

 

Mas a Lu não está sozinha.

 

Dona das Casas Bahia e Ponto Frio, a Via Varejo faturou, no segundo trimestre, R$ 65 milhões, quando as vendas on-line aumentaram 70% na comparação com 2019.

 

Grande parte desses consumidores que encheram os bolsos do Magazine Luíza e da Via Varejo nunca havia comprado pela internet antes. E agora descobriram que é cômodo, fácil, seguro e dá muito prazer.

 

Até aquela maldita espera pela encomenda não chega a ser tão maldita assim. É como se a gente voltasse a ser a criancinha ansiosa lutando contra o sono na noite de Natal, só para pegar o Papai Noel no flagra com o nosso presente.

 

Conforto, segurança, expectativa ansiosa e a satisfação de abrir, eufórico, um pacote bem feitinho: está aí uma combinação bastante explosiva.  Novo Big Bang.

 

Big Bang para o setor, que viu suas vendas se multiplicarem mais que três vezes desde o início da pandemia.

 

E também uma baita explosão para as lojas que, ainda hoje, só funcionam no modo offline.

 

O mesmo Big Bang. Duas consequências bem diferentes.

 

Por causa do mundo digital e da pandemia, milhares de marcas nasceram ou renasceram. Outras acabaram ficando pelo caminho.

 

Desde março, foram abertos 110 mil e-commerces no país. No dia 26 de agosto, um estudo da empresa de carteiras digitais PayPal Brasil e da consultoria de pesquisas BigData Corp revelou que existem atualmente 1,3 milhão de lojas virtuais. É quase um e-commerce para cada 162 habitantes.

 

Por outro lado, de cada dez empresas físicas fechadas durante a pandemia, quatro não tiveram forças para reabrir. É o que diz uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada no dia 16 de julho.

 

Como e onde a sua empresa está: curtindo numa boa a expansão deste Big Bang Digital?  Ou sangrando no meio dos escombros?

 

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