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A busca pela maturidade emocional – parte 02

06 MAI 2019 - 16H07

O que faz com que algumas pessoas sejam mais maduras do que outras são as experiências vividas - não a quantidade, mas sim a forma como são enfrentadas. Alguém pode simplesmente encará-las com sofrimento, culpa e não extrair dessas experiências o aprendizado e o amadurecimento necessários. Preferem reclamar, chorar, se lamentar.

A construção da maturidade está relacionada à educação familiar. É dever dos pais ensinar à criança a tolerar frustrações. Ensinar ao filho a cuidar de si mesmo, respeitando suas limitações. Elogiar cada acerto e não simplesmente criticar os erros. Claro, é difícil saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade.

A criança nasce egoísta e com a sensação de onipotência, já que na barriga da mãe sempre tem suas necessidades satisfeitas. À medida que cresce, percebe que nem tudo é como gostaria, nem sempre suas necessidades e desejos são satisfeitos.

Muitos pais superprotegem os filhos, fazem todas as suas vontades. Daí essas crianças acabam crescendo com a falsa sensação de que podem tudo, não se tornam maduros emocionalmente mesmo quando adultos.

Um adulto infantil tenta a todo custo realizar todas as suas vontades. Ele não lida com frustrações de forma alguma. E acaba se parecendo bastante com a criança que chora e faz escândalos quando se vê contrariada. Vive sempre insatisfeito e não se realiza pessoalmente ou profissionalmente.

É muito interessante refletirmos sobre como fomos criados pelos nossos pais, como lidamos com a vida e como estamos criando os nossos filhos, para compreendermos muitas de nossas dificuldades do dia a dia. E compreendermos que apenas nós mesmos temos o poder sobre nossas vidas.

 

Mariane Gonzalez Barusso Cortez

Psicóloga coordenadora do Cliniflex e da agência de Empregos Contrate Certo.

Fale com a psicóloga: (43) 3055 3377 e mariane@acia.org.br

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